O governador Gladson Camelí (PP), disse durante entrevista a um programa de TV local, que o estado não vai encerrar a parceria financeira as empresas de economia mista, como a Peixes das Amazônia.
O chefe do executivo listou cinco empresas, e disse que todas fecham o mês sempre no vermelho, e a conta quem paga é o estado.
¨ O estado não vai repassar mais nenhum real pra essas empresas. Vamos privatizar, repassar para quem quiser assumir. Não vamos pagar a conta de quem está falido¨, disse.
As empresas a que a se referiu a o governador são aquelas criadas nas gestões passadas, por meio de iniciativa público privada, onde o estado investia dinheiro e passava a ser um dos acionistas do investimento.
Peixes da Amazônia, Dom Porquito, Acreaves, Indústria de Taco e fábrica de camisinha, as duas últimas em Xapuri são as empresas em questão.
Delas, a Dom Porquito, recebeu o maior investimento: R$ 85 milhões, sendo que o estado entrou com 37% do valor investido.
Criada em 2015 para ser o maior exportador de carne suína da região, a empresa encolheu em produção e capital a cada ano, e hoje patina financeiramente para não fechar as portas.
Prejuízo semelhante, causou a Peixes da Amazônia, criada em 2011 para gerenciar a cadeia produtiva do pescado na regi
ão.
Instalada na Br 364, zona rural de Rio Branco, começou com um investimento total de R$ 7,6 milhões de dezesseis acionistas, o governo do Acre foi um deles.
Nos anos seguintes, cada investidor entrou mais mais R$ 500, além de uma cota de R$ 50 mil como adesão.
Com salários astronômicos pagos a diretores indicados politicamente, a empresa abriu falência em 2017, resistiu por alguns meses e no ano passado praticamente fechou as portas.
Os 96 funcionários foram demitidos, enquanto a dívida com fornecedores atingiu mais de R$ 4 milhões.
Só com empréstimos contraídos junto a bancos, a Peixes da Amazônia embolsou cerca de R$ 17 milhões.
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