Desde que foi confirmado uma epidemia de dengue em Feijó(AC)no início do mês, cidade vizinha de Envira, na região do Juruá, a prefeitura da cidade vem tentando sensibilizar o governo do Amazonas para a necessidade de se implantar uma barreira sanitária capaz de evitar a entrada do mosquito e livrar a população de Envira da doença.
Mas os pedidos de socorro nao tem ganhado espaço na agenda de prioridade pela saúde estadual. O prefeito Ivon Rates mobilizou toda equipe da saúde municipal e montou, com as condições que possui, uma força tarefa para tentar impedir que casos de dengue sejam registrados no lado amazonense.
Barcos e passageiros que chegam de Feijó são recebidos pela equipe municipal. As embarcações são inspecionadas e borrifadas. Os passageiros, orientados quanto a situação de emergência decretada na cidade do Acre.
Enquanto o trabalho é feito em Envira, o prefeito tenta há semanas, conseguir o apoio da Vigilância Epidemiológica Estadual que já foi notificada do risco eminente da doença chegar e se espalhar em Envira e nas cidades da calha do Juruá, mas o alerta não foi tratado na urgencia que o caso requer.
Tudo que as autoridades da Saude Estadual se dispuseram a fazer ainda nao foi posto em prática e a cada dia aumenta o risco p a populaçao de Envira. A vinda de tecnicos, de equipamentos e materiais p burrifaçao e combate as larvas do mosquito precisam chegar rapidamente no Municipio, mas sem espaços em voos regulares p a regiao, torna-se forçoso a disponibilidade , pelo Governo do Estado, de um voo especifico para agilizar a implementaçao de mais volumosas e adequadas açoes de prevençao e controle. Mas o Governo alega que , com as eleiçoes, nao dispõe de aeronaves p levar a Envira o socorro. O mosquito , ainda que voe bem mais lento que um aviao, pode alcançar a populao de Envira e da regiao do Juruá antes que, de barco, chegue o suporte do Governo.
¨ O risco de uma eminente epidemia não nos permite esperar pelos materiais transportados por via fluvial. Levariamos mais de vinte dias p termos em Envira esse suporte do Estado. Alem do que necessitamos de tecnicos com maiores experiencia no trato com as endemias. Adotamos todas as medidas que estavam ao nosso alcance para evitar, na medida do possível, que o mosquito entre na cidade, mas sozinhos não temos estrutura para encarar um problema dessa envergadura¨, disse o prefeito Ivon Rates.
Segundo Rates, o presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, disse que a ajuda que poderia disponibilizar seria o fornecimento de equipamentos e alguns técnicos para orientar a equipe municipal, mas que dependia de autorizaçao superior para dispor dos mecanismos adequados p chegar ao Municipio na celeridade que a situaçao impõe.
Diariamente Envira recebe uma media de seis voos diários vindos de Feijó e cerca de 10 barcos que ancoram a cada 24 horas, o que expõe ainda mais a necessidade de se implantar uma barreira sanitária robusta, capaz de impedir que a cidade registre casos de dengue.
¨ No aeroporto, nosso pessoal está cadastrando todos os passageiros que chegam de Feijó e orientando para que procurem uma unidade de saúde caso apresentem sintomas da doença. Não temos estrutura suficiente para lidar com um cenário igual a esse que se desenha. Já alertei o governo para o risco que toda a população da calha do Juruá está correndo, mas até agora estamos sozinhos na luta, sem nenhuma garantia concreta de ajuda¨, reclamou o gestor.
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