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Ao descerrar a fita de inauguração da Casa do Seringueiro na tarde da última quarta feira (30) erguida na escola Estadual Carmela Dutra, na Avenida Farquar, no centro de Porto Velho, o acreano Sebastião Leitão, mas que só atende pelo apelido de Sabiá, viu um antigo sonho se tornar realidade.
Diante de uma comunidade escolar vibrante e de convidados como ex- seringueiros, professores e representantes da Secretaria Estadual de Educação, visivelmente emocionado, Sabiá falou do orgulho em concretizar um projeto idealizado ha muito tempo atrás.
Ele contou que o primeiro desafio foi convencer o Estado a apostar no projeto. Como não deram ouvidos, por conta própria decidiu se dedicar ao desafio de erguer em solo rondoniense uma Casa para homenagear os heróis da borracha.
Nascido em Rio Branco mas radicado ha 30 anos em Porto Velho, Sabiá é servidor de carreira da Secretaria de Educação e atualmente exerce a função de coordenador de disciplina na Escola onde o museu foi inaugurado.
Durante quatro meses, Sabiá dedicou o tempo livre para concluir o projeto, Depois de construir a casa no modelo original, partiu em busca dos utensílios.
Como não encontrou em Porto Velho exemplares dos utensílios usados pelo seringueiro, viajou até Rio Branco onde adquiriu no comércio todos os objetos necessários para mobiliar a casa. E deu a ela um toque original.
" A parte mais difícil foi conseguir os utensílios. Pedi a um familiar que verificasse se lá em Rio Branco havia o que a gente precisava. Quando ele confirmou que existia tudo para vender,viajei até lá e comprei. Hoje vejo aqui um sonho sendo realizado e espero que este espaço sirva para despertar nos nossos jovens o gosto pela história dos nossos heróis", disse ele.
A Casa do Seringueiro vai servir inicialmente como laboratório natural para aulas da disciplina de história, mas também será aberta para visitação, porém, esta programação ainda será definida pela direção da escola.
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