O mês de março pode terminar com uma das maiores crises já ocorridas entre os sindicatos dos servidores públicos e o governo do estado, tudo por conta do não cumprimento de negociações firmadas entre as partes.
Durante dois dias, o terceiro acontece hoje, nove sindicatos mobilizaram os servidores estaduais e praticamente suspenderam o atendimento ao público nos mais diversos setores da administração estadual.
Ontem, depois deu um passeata pelas principais ruas do centro de Porto Velho, dirigentes sindicais da educação já falavam em greve por tempo indeterminado, ponto defendido pela maioria para obrigar o governo a cumprir o repasse de 12% de reajuste, pactuado em documento ainda em 2013.
Outros sindicatos, como saúde, executivo e agentes penitenciários acenaram positivamente á proposta, alegando ser este o único mecanismo restante para garantir o reajuste salarial para os trabalhadores e mostrar para o governo a força da mobilização sindical.
Hoje, em Porto Velho, os trabalhadores realizam o terceiro e último dia mobilização em ato previsto para acontecer no entorno do palácio Presidente Vargas. Segundo os dirigentes sindicais, se até a próxima semana o governo não demonstrar nenhum sinal de que cumprir o acordo, cada sindicato irá convocar assembléia geral para deliberar pela greve conjunta, por tempo indeterminado.
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