Sindicatos avaliam paralisação de 72 horas e definem greve geral no dia 1º de abril



O manifesto dos servidores estaduais que paralisou grande parte dos serviços públicos foi avaliado ontem durante reunião no Sindicato da Educação, O encontro dos líderes sindicais estava marcado para hoje, mas foi antecipado para que as lideranças tivessem tempo para convocar assembléias em cada categoria, antes da reunião que pode definir a greve geral a partir do próximo mesmo. 

Nereu Klosinske, secretário de assuntos jurídicos do Sintero, disse que os sindicatos avaliaram como positivo o manifesto e acenaram positivamente para a deflagração de uma greve geral, porém, esse indicativo será debatido dentro de cada categoria.

Nereu informou que ainda ontem foram protocolados ofícios solicitando audiência das lideranças sindicais com o governador e com o presidente da ALE, que vai recebe-los na próxima quarta feira, dia 1º.

de acordo com o sindicalista, no mesmo dia, após o encontro com a presidência da ALE, pode ser votado entre as lideranças a paralisação por tempo indeterminado.



" Cada sindicato vai discutir o indicativo de greve internamente, daí na reunião do dia 1º nós iremos colocar entre as lideranças o que cada categoria decidiu. Queremos saber qual resposta da ALE e então ver a disposição de cada categoria. Se não tivermos nossas reivindicações atendidas, no caso do Sintero, somos favoráveis a greve", disse Klosinske.

Na paralisação da semana passada, quatro sindicatos, Polícia Civil, Agentes Penitenciários, Servidores do Executivo e Enfermeiros, confirmaram apoio a greve geral.

Os sindicatos cobram do governo reposição salarial de 13%, além de melhoria nas condições de trabalho e celeridade nos processos administrativos dos servidores.

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