Prefeito de Porto Velho autoriza o carnaval fora de época

 O prefeito Mauro Nazif regulamentou na última quinta, 12, a realização do Carnaval Fora de Época deste ano em Porto Velho. O evento ocorrerá nos dias 20, 21 e 22 de março, nos corredores culturais Centro, Zona Sul e Zona Leste. Três blocos estão autorizados a participar e todos sairão no mesmo horário (a partir das 21h). No dia 20, desfila o bloco Leva Eu, no circuito zona sul; dia 21, o Galo da Meia Noite, no circuito Centro; e no dia 22, o bloco CarnaLeste, no circuito da Zona Leste.

Duas razões levaram o prefeito a adotar a medida, de acordo com as informações do presidente da Fundação Municipal de Cultura (Funcultural), Marcos Aurélio Cavalcante Júnior. O primeiro foi a necessidade de se implementar no município um calendário cultural com a realização de eventos artísticos e populares. O segundo, foi a não participação dos três blocos no carnaval deste ano durante o período momesco.  “Com essa medida, o prefeito mantém a tradição e ainda propicia a esses blocos que não participaram da programação do carnaval, de desfilar. Com isso, pegou-se um problema e arranjou-se uma solução. Mas esses blocos terão que cumprir a risca todas as exigências do Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público do Estado para a realização do carnaval deste ano”, explicou o presidente da Funcultural.

Solidariedade

    No Decreto assinado pelo prefeito Mauro Nazif, também ficou acertado que os três blocos desenvolverão uma campanha filantrópica com o objetivo de arrecadar alimentos não perecíveis para serem doadas às famílias atingidas pela enchente do rio Madeira deste ano. A meta é arrecadar pelo menos uma tonelada de alimentos. Os próprios blocos ficarão responsáveis pela arrecadação determinando o local onde os alimentos podem ser entregues. “O Carnaval Fora de Época ocorrerá no período em que o nível do rio Madeira estará com sua cota mais elevada. E espera-se que isso não traga tantas consequências às famílias que moram nas áreas passíveis de alagação. Se as famílias afetadas não forem em número elevado, ficou decidido que parte desse alimento será encaminha para o Acre que vive hoje o mesmo problema que vivemos no ano passado”, afirmou.

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