A Defesa Civil Estadual desativou no último dia 13, o abrigo único montado no ano passado para receber famílias vitimas da cheia do madeira, mas o local não vai ficar desocupado. Das últimas 25 famílias acomodadas no espaço, três se recusaram a desocupar as barracas de lona e prometem permanecer nelas até que recebam a garantia de que irão ganhar uma casa de um programa habitacional do governo.
O coordenador de comunicação social do Corpo de Bombeiros de Rondônia, coronel Gilvander Gregório, que atuou como responsável pelo abrigo durante todo esse tempo, disse ontem que a Defesa Civil suspendeu o fornecimento de água potável e alimentação para o abrigo e recolheu toda a estrutura do local, com exceção das três barracas onde permanecem as famílias.
Segundo o oficial, a permanência no abrigo, a partir de agora, é de inteira responsabilidade de cada família.
“ Informamos para todos eles, com antecedência, que o abrigo seria desativado no dia 13. Eles assinaram um termo de compromisso, tanto que a maioria acatou nosso pedido. Aqueles que ficaram lá não irão mais receber nenhum benefício por parte da Defesa Civil”, disse Gregório.
O oficial informou ainda que foi ofertado para as três famílias, o aluguel social, para que elas alugassem um imóvel, mas segundo ele, a oferta foi rejeitada.
As ações de auxílio as famílias atingidas pela enchente e removidas de suas casas este ano, não foram e não serão suspensas, explicou o oficial, dizendo que a assistência agora é de responsabilidade da Defesa Civil Municipal.
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