Fechado no dia 12 de janeiro depois que o nível das águas do rio madeira apresentou o primeiro sinal de cheia, a plataforma flutuante do porto do Cai Nágua ainda não voltou a operar.
Local usado para carga e descarga de todos os tipos de mercadorias e passageiros, o porto flutuante passa por uma demorada reforma e ainda não existe uma previsão para que seja reaberto.
Gabriel Bruxel, diretor administrativo do terminal hidroviário municipal, explicou que a reforma está “emperrada” por falta de verba. A unidade está sob a responsabilidade do DNIT, dentro da administração das hidrovias da Amazônia Ocidental, órgão que pertence ao Ministério dos Transportes, e depende de verba federal para que os serviços de pintura, reparo da estrutura e aquisição de cabos de aço sejam efetuados.
Quando em operação, o a plataforma opera cerca de 4 mil toneladas por mês, por onde também passam 5 mil passageiros no mesmo período.
Sem funcionar, o embarque de mercadorias para abastecer as comunidades e municípios ao longo do rio madeira fica prejudicado, porque segundo Bruxel, aumenta a demora no carregamento das balsas e onera as despesas dos empresários.
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