A Fecomércio/AC, por conta da situação de emergência observada no estado do Acre e pela projeção de cenários, orienta aos empresários do comércio que atentem às seguintes sugestões:
a. Evitar a utilização do capital de giro para o atendimento de situações individuais não relacionadas aos negócios;
b. Atentar para o volume de compras a ser feito no período pós-transbordamento, objetivando evitar altos pagamentos aos fornecedores;
c. Observar que, ao mesmo tempo em que as mercadorias forem chegando, haverá um período de tempo considerável até que o consumidor tenha feito uso dos produtos estocados em casa;
d. Adquirir uma quantidade menor de mercadorias, evitando a utilização desnecessária de recursos objetivando a reposição de estoques;
e. Considerar que, por conta da reposição dos estoques e da diminuição do consumo (provisionado pelos consumidores com o medo da falta), o mesmo tenderá a apresentar um custo maior de se manter uma unidade em estoque (custo de armazenagem) e, eventualmente, dificuldades no próprio armazenamento dos produtos, o que deverá refletir no custo total dos estoques e, consequentemente, no preço praticado;
f. Considerar a possibilidade de danos e deterioração dos produtos em trânsito;
g. Evitar a utilização do capital de terceiros, especificamente nas linhas de crédito que apresentem juros elevados;
h. Cuidar de manter equilibrado o preço praticado, objetivando a manutenção do poder aquisitivo e, consequentemente, evitar processos inflacionários;
i. Observar, com zelo, os prazos para recolhimento das obrigações fiscais e tributárias;
j. Procurar reduzir as despesas e, principalmente, observar a manutenção do emprego;
k. Planejar o retorno do investimento e o equilíbrio econômico-financeiro da empresa a partir do quarto mês, observada a normalização do abastecimento.
No demais, e por conta das próprias características da gestão dos negócios no estado, as condições do comércio tenderão a normalizar-se na mesma proporção em que se der a atenção devida à sua recuperação.
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