Das duzentas e cinquenta famílias que residem no Distrito de Nazaré, distante duas horas de voadeira de Porto Velho, cento e vinte estão desabrigadas e enfrentam a falta de abrigos como maior problema, depois da cheia.
A comunidade é a mais atingida pela cheia do madeira e a situação beira o caos. As duas escolas estão com a capacidade máxima para abrigar famílias e não há mais espaços para acomodar as vitimas da enchente.
Um pouco abaixo de Nazaré, a comunidade de Santa Catarina, segundo o administrador do distrito, Pedro Bastos, está 100% coberta pelas águas.
“Lá em Santa Catarina não ficou uma única casa em terra firme, tudo foi coberto pelas águas. Hoje a maior demanda é a falta de água potável. Mais da metade dos desabrigados foi trazida aqui pra Nazaré”, informou Bastos.
Além da Santa Catarina, a enchente fez vitimas em Conceição do Galiléia, Tira Fogo, São José da Praia, Pombal, Ilha do Iracema, Bonfim, Boa Hora e Vista Alegre.
Em Nazaré, mais da metade das casas teve o fornecimento de energia elétrica suspensa e no posto de atendimento da Defesa Civil, até o final da tarde da última terça-feira (18), não havia mantimentos para serem distribuídos aos desabrigados.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Carlos Augusto Flores, que comanda o posto, disse que trinta e uma pessoas estão atuando na frente de apoio, que inclui a Polícia Militar, Marinha, Semusa, Sesau e as Secretarias de Ação Social do Estado e Municipio.
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