Em ato, sindicalista cobram condenação de acusados de chacina e denunciam precárias condições de trabalho Representante








Representantes do Sindicato dos Servidores Federais em Rondônia e do Sindicato Nacional dos Auditores Federais realizaram na manhã de hoje, em frente a Delegacia do Trabalho em Porto Velho, um ato contra a impunidade dos acusados da chacina de Unaí (MG), que completa dez anos e denunciaram as péssimas condições de trabalho da categoria em Rondônia.
Com faixas e um carro de som, a categoria chamou a atenção de quem aguardava atendimento e justificou a realização do manifesto, inclusive pedindo desculpas por retardar  o inicio do horário de expediente. O presidente do Sindsef, Daniel Pereira, leu um abaixo assinado que será entregue ao ministro do trabalho, onde os servidores cobram o julgamento dos mandantes pelas mortes de quatro servidores do Ministério do Trabalho, assassinados no exercício de suas funções.
No documento, os sindicalistas denunciam as precárias condições físicas dos prédios onde hoje funcionam as unidades do MTb, e cobraram ainda concurso publico para reforçar os quadros, já que, segundo Daniel, são poucos servidores para atender a demanda.
A representante do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais, Adriana Figueira chamou a atenção para a importância do trabalho do auditor federal e lembrou dos riscos que é a tarefa de fiscalizar empresas e propriedades denunciadas por abusos contra o trabalhador.
Segundo ela, em Rondônia, após a chacina de Unaí, a fiscalização em locais afastados é feita com auxilio da Policia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
A chacina de Unaí
Em janeiro de 2004, os auditores do trabalho Nelson José da Silva, João Batista Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira faziam uma operação de fiscalização em Unaí (município do noroeste de Minas Gerais) quando, segundo a investigação do MPF, foram assassinados por Rogério Alan Rocha Rios e Erinaldo de Vasconcelos Silva. Os dois foram condenados em setembro de 2013 em primeira instância junto com William Gomes de Miranda, que teve uma participação considerada de menor importância. O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, comemorado todo 28 de janeiro, foi estabelecido em homenagem às quatro vítimas.


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