A pouco mais de um ano da sucessão estadual, a Frente Popular do Acre
ainda precisa resolver o seu maior problema, desde que surgiu. O
problema é como contemplar na chapa majoritária todas as maiores
estrelas do PT: Jorge, Tião, Marina e Binho. Só existem três vagas,
uma para o governo e duas para o senado.
Três cenários são possíveis.
Primeiro cenário: reeleição de Binho
É um arranjo pouco provável. Em que pese o bom governo e o forte apelo
pela reeleição vindo dos setores tradicionais do PT, Binho,
dificilmente encontrará forças, pois tal projeto, se existente,
implicaria inevitável rompimento com os Vianas. Por outro lado, é
também pouco provável que se confirme a tese, mal avaliada, de que o
governador não quer ser candidato a nada. Seu governo, muito bem
avaliado, não carrega grandes máculas, deste modo, ir para o senado é
um caminho natural, pela lógica.
Segundo cenário: Tião Viana ao governo
Tal montagem foi desenhada antes da eleição de Binho, mas, desde o
nascedouro, carrega um obstáculo fortíssimo contra si. É que se Tião
Viana for candidato a governador, uma das vagas ao senado será
disputada pelo irmão, Jorge Viana. Assim, restaria apenas uma vaga na
chapa, a ser preenchida por Marina ou Binho, um dos dois ficaria de
fora.
Terceiro cenário: Jorge Viana ao governo
Esse é o cenário mais provável. Suas razões são bem óbvias, já que
contempla a todos. A chapa sairia com Jorge para governo e com Marina
e Binho para o senado. Tião, reeleito em 2006, continuaria senador por
mais 4 anos, já que seu mandato é de oito.
Esse é o quadro. Qualquer outro, será motivo de fortes divisões, e
qualquer erro, fatal.
Por Ednei Muniz
ainda precisa resolver o seu maior problema, desde que surgiu. O
problema é como contemplar na chapa majoritária todas as maiores
estrelas do PT: Jorge, Tião, Marina e Binho. Só existem três vagas,
uma para o governo e duas para o senado.
Três cenários são possíveis.
Primeiro cenário: reeleição de Binho
É um arranjo pouco provável. Em que pese o bom governo e o forte apelo
pela reeleição vindo dos setores tradicionais do PT, Binho,
dificilmente encontrará forças, pois tal projeto, se existente,
implicaria inevitável rompimento com os Vianas. Por outro lado, é
também pouco provável que se confirme a tese, mal avaliada, de que o
governador não quer ser candidato a nada. Seu governo, muito bem
avaliado, não carrega grandes máculas, deste modo, ir para o senado é
um caminho natural, pela lógica.
Segundo cenário: Tião Viana ao governo
Tal montagem foi desenhada antes da eleição de Binho, mas, desde o
nascedouro, carrega um obstáculo fortíssimo contra si. É que se Tião
Viana for candidato a governador, uma das vagas ao senado será
disputada pelo irmão, Jorge Viana. Assim, restaria apenas uma vaga na
chapa, a ser preenchida por Marina ou Binho, um dos dois ficaria de
fora.
Terceiro cenário: Jorge Viana ao governo
Esse é o cenário mais provável. Suas razões são bem óbvias, já que
contempla a todos. A chapa sairia com Jorge para governo e com Marina
e Binho para o senado. Tião, reeleito em 2006, continuaria senador por
mais 4 anos, já que seu mandato é de oito.
Esse é o quadro. Qualquer outro, será motivo de fortes divisões, e
qualquer erro, fatal.
Por Ednei Muniz
Comentários