Delegado vai intimar acusados de matarem advogada



O delegado José Henrique Maciel, da Delegacia de Cruzeiro do Sul, vai retomar o inquérito que apura a morte da advogada Isabel Rebouças da Rocha, 42 anos, encontrada morta no Igarapé Preto em agosto do ano passado.
Ontem em Rio Branco, Henrique conversou com a reportagem de A TRIBUNA e revelou que possui novas e incontestáveis provas que pode elucidar de uma vez o mistério sobre o assassinato da mulher.
Ele confirmou que o principal suspeito pela morte de Isabel continua sendo seu esposo, Márcio Rocha da Silva, 25 anos, que chegou a ser preso duas vezes, mas está em liberdade, morando em Manaus.
José Henrique disse que irá intimar Márcio, e um irmão e uma irmão do acusado, que segundo eles, tem muito o que falar á polícia. O delegado quer saber, entre outras coisas, porque a irmã de Márcio foi morar nos Estados Unidos depois da morte da cunhada, e porque ele, que visitava seu constantemente em Cruzeiro do Sul, não mais retornou á cidade depois do crime.
Henrique seguiu ontem para o Juruá onde irá reabrir o caso e ouvir todas as testemunhas citadas, inclusive a secretária da vitima que também mora na capital do Amazonas.

Para relembrar o caso
Isabel Rebouças da Rocha, foi encontrada morta no igarapé preto na manhã de 18 de agosto de 2007. Despida, ela apresentava sinais de violência no pescoço e nos pulsos. Sua roupa, jóias que ela usava e u m relógio não foram roubados.
Auditora fiscal da Secretaria da Fazenda do Amazonas, a mulher era casada com Márcio há cerca de cinco anos. Estava em Cruzeiro do Sul de férias e no dia anterior ao crime, foi vista em um restaurante no balneário Igarapé Preto, na companhia do marido, do sogro, da cunhada e da secretaria.
Na madrugada de 18 de agosto, Isabel também foi avistada por testemunhas na mesma região onde mais tarde seu corpo seria encontrado. Testemunhas disseram á policia que Márcio estava com ela, mas foi embora deixando a mulher na companhia dos parentes.
Dias após a morte da advogada, Márcio foi denunciado a justiça e teve a prisão decretada. Passou trinta dias recolhido no previsto de Cruzeiro do Sul e foi liberado, sendo preso 24 horas depois, mas permaneceu pouco mais de duas semana na cadeia.
Liberado para responder o processo em liberdade, ele retornou para Manaus, onde mora, e não mais visitou Cruzeiro do Sul.

Comentários